sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Andei hoje aos tropeções. Mas levantar-me é elucidativo. Diria uma visão panorâmica.

Andei hoje cheio de luzes.

Obrigado, Sílvia, pelo passeio quase desprovido de sentido a não ser ser desprovido de sentido. Faz falta, de vez em quando. Não é?
Obrigado, Tiago, pelas tuas tão hirtas palavras, aliás hirtos sons. Sabes a que me refiro.
Obrigado, Vânia, pela tua tão emaranhada parecença comigo. Pelas aulas de Química e croissants e pela ventania de caviada na praia. Pelos beijos que te dou. Pelo sorriso com que os recebes.
Obrigado, Rafa. O brinde à tão minha paragem de Francos, as cigarrilhas e a cerveja e o Sol.
Obrigado, Inês.
Obrigado, Catarina, pela tua beleza, pelo teu salto de pés juntos. E pelo meu.

E se acaso falo com alguém longinquo, e se , hoje nuvem do possivel, amanhã caires, chuva de real sobre a terra, não te esqueças nunca da tua divindade original de sonho meu. Sê sempre na vida aquilo que possa ser o sonho de um isolado e nunca o abrigo de um amoroso. (...) Que o teu génio seja o ser supérflua, e a tua vida a arte de olhar para ela, de seres olhada, a nunca idêntica. Não seja nunca mais nada. Hoje és apenas o perfil criado deste livro, uma hora carnalizada e separada das outras horas. Se eu tivesse a certeza de que o eras, ergueria uma religião sobre (o sonho de) amar-te.

Livro do Desassossego

1 comentário:

Anónimo disse...

ppor acao nao sei de que sons falas... mas podes-me contar na sexta ao som de whte stripes e ao perfume de um belo bob!

clarinetes amigo