quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Fevereiro

De um livro (Poemas Anónimos - Turcos, Mongóis, Chineses e Incertos) que me chegou às mãos a custo de um soslaio, na feira do livro a decorrer no Palácio:
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Queria eu, esconder-me na montanha. Estudar a Via.
Mas não aguento, o frio - nem suporto, a fome.
China
Dinastia Tang (618 -907)
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Tornei-me vosso Rei
Peguemos em arco e escudo.
Seja virtude nossa: tamga
Hurra! "A lobo, gris-azulado"
As lanças darão floresta.
Onagro, de caça faz os terrenos
E mares e rios... Um estandarte
O Sol. E o céu - acampamento.
Turcomano, ou Mongol
(Século XIII?)
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O homem produz a linguagem. Mas é esta que o reinventa. Hoje.
E o modo como o tempo inexorável não abala o que está por detrás das palavras.