segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008

Fim de ano. Último dia.

2007, meu querido:

Usei e abusei de ti. E peço desculpa pelos enormes esticões, zoom's in e out, que, para me acompanhares caminhar-te, decerto sofreste. E sim, foste tu, meu ano preferido, o mestre do meu amadurecimento - embora às vezes tenha caído um bocadinho podre, já para lá do comestível.

Não me viste, decerto, sempre feliz. Intercalei-te entre cumes da mais profunda felicidade e abismos voláteis e infelizes: fartei-me de andar em carrosséis! Ensinaste-me a não gostar de médios.

Amei de mais por ti. Mas foi contigo que aprendi a amar. E isso iliba-te.

Viráste-me muitas vezes do avesso. Sem eu saber. Fiquei com o coração e entranhas sobre a pele, o escuro à luz do sol, e não te arrependas. Conquistámos muito, juntos.

Só um conselho meu caro: não quero ser simples mente de cata-ventos. Às vezes gosto de um arzinho normal pela manhã. Que exista mesmo.

Bem, tenho pena de ter que ir. Vou tirar-te uma fotografia...

Teu, Zé

domingo, 2 de dezembro de 2007

Can´t Take My Eyes...

O Blog tem andado meio morto. Prometo que quando as divagações e as numerosissímas prisões numericas me largarem as coisas vão mudar. Hoje,muito por culpa da Catarina que a buscava incessantemente, esta música retumba-me na cabeça. Não tinha grande opinião sobre ela, prova inequívoca de que às vezes me precipito.