quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Fevereiro

De um livro (Poemas Anónimos - Turcos, Mongóis, Chineses e Incertos) que me chegou às mãos a custo de um soslaio, na feira do livro a decorrer no Palácio:
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Queria eu, esconder-me na montanha. Estudar a Via.
Mas não aguento, o frio - nem suporto, a fome.
China
Dinastia Tang (618 -907)
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Tornei-me vosso Rei
Peguemos em arco e escudo.
Seja virtude nossa: tamga
Hurra! "A lobo, gris-azulado"
As lanças darão floresta.
Onagro, de caça faz os terrenos
E mares e rios... Um estandarte
O Sol. E o céu - acampamento.
Turcomano, ou Mongol
(Século XIII?)
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O homem produz a linguagem. Mas é esta que o reinventa. Hoje.
E o modo como o tempo inexorável não abala o que está por detrás das palavras.

3 comentários:

Anónimo disse...

raça filha da puta...
já viste que ainda não fomos muito mais além destqa poesia.
Em alguns casos do sec XX até parece que andas...
...P'ra trás.

Abraço meu amigo! até amanhã

Rita Barros disse...

'Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente.
Se o meu caminho for para onde vais
a encher de luz os meus lugares ausentes'

Mafalda Veiga

Rita Barros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.