terça-feira, 23 de setembro de 2008

22.09.2008










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Todo o belo se gasta. O tempo é-lhe corrosivo.
A beleza como fósforos, o fogo gasta, o fogo corrói. Acende-se um novo, diferente.
E pode ser isto viver, até ao fim dos nossos dias.

Há quebras. De vez em quando se olham as coisas ordinárias, e como ventriloquos de nós mesmos percebemos a sua presença,
como um todo talvez intemporal.
Não se gastam, tampouco se corroem. E melhor vendo, onde está afinal a beleza?

1 comentário:

Anónimo disse...

há fósforos e fósforos... espero que um dia descubras aquele que se consome contigo sem se apagar, que te aqueça, que te gaste e canse... que não mude, que não te mude se não para melhor, que te seja metáfora de beleza de luz de calor!

abraço irmão

tiago