Talvez seja assim, viver.
Sem notar a passagem do tempo, eu, abraçado
Sem notar a passagem do tempo, eu, abraçado
a um bafo sonolento e quente: hoje. Vocês, objectos,
olham-me com o meu olhar pegajoso, sei lá, mastigado,
para me roubarem a profundidade das coisas?, de tal maneira
que sou só, agora, palavras que me disseram. Felizes.
De cor: “Amor.”.
4 comentários:
o texto está lindíssimo, zé diogo :)
adorei mesmo.
beijinho*
francisca
Está mesmo bom =)
Abraço
De facto muito bom! É o fruto maduro da sensibilidade própria que brota de ti com o teu curso de escrita criativa!
http://aguasmudas.blogspot.com/
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