quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


Talvez seja assim, viver.
Sem notar a passagem do tempo, eu, abraçado
a um bafo sonolento e quente: hoje. Vocês, objectos,
olham-me com o meu olhar pegajoso, sei lá, mastigado,
para me roubarem a profundidade das coisas?, de tal maneira
que sou só, agora, palavras que me disseram. Felizes.
De cor: “Amor.”.

4 comentários:

Anónimo disse...

o texto está lindíssimo, zé diogo :)

adorei mesmo.

beijinho*

francisca

Anónimo disse...

Está mesmo bom =)

Abraço

Anónimo disse...

De facto muito bom! É o fruto maduro da sensibilidade própria que brota de ti com o teu curso de escrita criativa!

Anónimo disse...

http://aguasmudas.blogspot.com/